
Dr. José Breñoso, pesquisador da Universidad Internacional Iberoamericana (Universidade Internacional Iberoamericana, UNIB), juntamente com um grupo de especialistas em diferentes áreas, apresenta um estudo sobre o escopo e as limitações da implementação da inteligência artificial no campo da odontologia.
A inteligência artificial (IA) tem sido amplamente utilizada na medicina desde sua concepção, há mais de 60 anos. Embora na odontologia, disciplinas como periodontia, endodontia, ortodontia, odontologia restauradora e patologia oral tenham ficado para trás na adoção da IA.
A pesquisa revela um interesse crescente na aplicação da IA em várias disciplinas odontológicas, incluindo o diagnóstico, a localização, a classificação, a estimativa e a avaliação de doenças odontológicas. O papel crucial das redes neurais artificiais (RNAs) como sistemas de suporte a decisões clínicas é destacado, bem como o uso da lógica difusa (FL) nesses processos.
O estudo discute o desenvolvimento histórico de RNAs, aprendizado de máquina (ML) e aprendizado profundo (DL), destacando sua aplicação na modelagem do cérebro e na solução de problemas do mundo real. O ML, que usa algoritmos e modelos estatísticos, experimentou um boom nos últimos anos, oferecendo desempenho superior em aplicações odontológicas, como diagnóstico de doenças, prognóstico, tratamento e automação de fluxos clínicos.
No entanto, o estudo também destaca as limitações na implementação de técnicas de IA na odontologia. Questões de capacidade computacional, confiabilidade, generalização, desequilíbrio de classe e superajuste são identificadas como desafios. A falta de conjuntos de dados rotulados e de qualidade também limita a implementação de modelos precisos.
A UNIB propõem direções futuras para superar essas limitações, destacando a necessidade de conjuntos de dados maiores, maior confiabilidade e generalização, bem como a mitigação de problemas de sobreajuste. Embora a IA tenha contribuído significativamente para a odontologia, reconhece-se que ela não substituirá a relação dentista-paciente em um futuro próximo, já que os elementos humanos continuam sendo fundamentais para a tomada de decisões no atendimento odontológico.
A inteligência artificial oferece um potencial significativo para melhorar a precisão e a eficiência na odontologia, mas são necessários esforços contínuos para abordar as limitações identificadas e garantir a aplicação eficaz de redes baseadas em inteligência artificial na prática odontológica.
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